quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

CHORAM OS MAIS HUMILDES

No próximo dia 27, sexta-feira, a cidade de Campina Grande será palco de protesto de prestadores de serviços que lutam para continuar trabalhando no Estado, apesar da posição radical do governo Ricardo Coutinho (PSB) que usando o argumento de que a atitude é resultante de recomendações do ministério público, já mandou para casa mais de 11 mil pais de família, lotados em escolas estaduais há mais de 5 anos, segundo estamos assistindo pelos noticiários de jornais, emissoras de rádio, televisão e portais. Está sendo um Deus nos acuda...
O Parque do Povo acolherá todos os prestadores de serviços que vivem momentos nunca esperados, e causados por um governo que se dizendo socialista e humano, tem dado demonstrações contraditórias desde os primeiros instantes de 2011, quando assumiu o Palácio da Redenção, devendo ali permanecer até 2014.
Nos últimos dias, escolas – e muitas – tiveram as suas portas cerradas em todo o Estado da Paraíba, sob a alegação de reordenamento, por parte da Secretaria da Educação, e as mães de família estão desesperadas, conforme mostram os jornais e canais de televisão independentes, buscando vagas em escolas municipais, para que os seus filhos possam crescer com a oportunidade de obtenção de educação de qualidade, uma vez que já não têm onde estudar.
Outra questão que surge após essa decisão do governo paraibano e que merece uma reflexão profunda e cuidadosa, é que os municípios não estavam preparados para essa “modernização” educacional, pelo que não há vagas suficientes para acolher tantas crianças e adolescentes que os estão buscando para continuação dos seus estudos. E agora, o que fazer?
Não seria hora do ministério público se manifestar e exigir do governo uma explicação sobre os prejuízos causados pela desativação das unidades escolares, quando tem sido recomendado aos pais que devem matricular os filhos e acompanhar o seu desenvolvimento? Pelo menos é assim que tem acontecido nesses últimos dez anos.
O que é fato é que o momento é muito crítico e preocupante para toda a sociedade paraibana, bem como para a própria classe empresarial uma vez que a partir dos atos demissionários por parte do governo estadual, os que estão recebendo esse “presente de grego” não têm mais como honrar os seus compromissos financeiros, conforme o faziam mensalmente, até então. 
 

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